Vamos falar do novo MOBA que chega 08 de março em terrinhas brasileiras, produzido pelo TiMi Studio Group e distribuído no Brasil pela Level Infinite. Lançado na China em 2015, Honor of Kings vai ser uma pedra no sapato para os outros MOBAs já populares por aqui.
Como o próprio nome do gênero já especifica, Honor of Kings é um jogo 5v5 online em que o objetivo é conquistar o território inimigo. Para isso, um time deve derrubar as torres do time adversário até chegar no núcleo de cristal na base inimiga e derrubá-lo.
A divisão do mapa também segue o padrão do gênero: rota superior (lutadores e tanks), rota do meio (magos e assassinos), rota inferior (dupla de atiradores e suportes) e caçadores. Inclusive, a selva é muito semelhante à encontrada no LOL, com monstros cinzas e os golem azul (buff de mana) e golem vermelho (buff de lentidão e dano real). Além disso, é claro, os dragões Tempestade e Tirano, que surgem perto da rota inferior, e o Dragão Overlord, perto da rota superior.
Bom, o Suco teve a oportunidade de conferir o jogo antes do seu lançamento pra trazer pra você um panorama geral do que esperar. Então, vem com a gente conferir a chegada de Honor of Kings aqui no Brasil.
Plataforma
Primeiro de tudo, o jogo já ganhou minha atenção na tela de carregamento quando abrimos o aplicativo. A animação e a música são bonitas e instigantes, e na primeira vez que abri não me importei de ficar alguns minutos observando os detalhes.
Enfim, a plataforma em si é bem completa e intuitiva, totalmente traduzida para o português. Além disso, achei o design agradável pros olhos, de forma que mesmo tendo várias informações juntas, a tela não fica cansativa ou confusa.
No entanto, justamente por ter várias funções, utilidades e recursos, alguns deles não são tão otimizados assim. Sabe quando você vai explorando a plataforma, clicando nos botões e acha coisas muito legais, mas depois não faz ideia de como chegar lá de novo? Então, foi mais ou menos isso que eu senti. De qualquer forma, acho que a prática e a familiaridade com o aplicativo ajudam a resolver esse problema.
Partidas
Bom, agora vamos falar das partidas em si, começando com o tutorial. A nossa primeira professora de Honor of Kings é a adorável Ying, enérgica, simpática e bem didática. Falando rapidamente, os tutoriais são curtos e direto ao ponto, então não ficou aquela coisa chata e interminável. Além disso, caso tenha um bom desempenho, o jogo sugere que você faça um desafio pra pular o tutorial, já partindo pra ação de verdade.
Em Honor of Kings, quando você vai criar uma partida seleciona a sua preferência de rota, mas não necessariamente jogará nela. Isso porque você escolhe o herói que vai definir a rota, e não definir a rota e escolher um herói que se adapte a ela. Por exemplo, se na seleção de campeões eu escolher um mago, o jogo vai me mandar pra rota do meio, mas se eu trocar por um atirador, ele vai me mandar pra rota inferior, independentemente do que eu tenha colocado ao criar a partida.
Então, já na arena de batalha, tenho apenas alguns apontamentos. Senti um tremendo alívio ao ver que as compras de item podem ser feitas fora da base, sem a necessidade de retorno. Ou seja, enquanto você tiver vida suficiente, pode ficar em campo indeterminadamente.
Também achei que os monstros da selva retornam relativamente rápido, inclusive os dragões, tornando muito fácil de ganhar xp e subir de nível como caçador. No entanto, senti muita falta de um item que dê visão do mapa, coisa que não achei. Sem uma sentinela ou algo semelhante, fica fácil de levar um gank surpresa e não tem como monitorar os dragões e outros objetivos.
Heróis
Bom, agora vamos falar um pouco dos personagens do jogo. Assim que o aplicativo carrega, você já precisa escolher um herói pra completar o tutorial, e entre um tank, um mago e um atirador, eu nem preciso pensar pra escolher o mago.
Foi assim que conheci a Angela, uma maga um pouco atrapalhada mas muito poderosa. Inclusive, quem dá voz pra ela é Christiane Monteiro, a mesma que deu vida à nossa Luxanna Stemmguarda, de League of Legends. Até mesmo senti algumas similaridades entre elas, então foi como amor à primeira vista.
Enfim, as habilidades dos heróis são bem trabalhadas na confecção e simples de botarem em prática. Pra ajudar quem não tem muita paciência de ler o que cada coisa faz, as habilidades tem uma breve indicação do que fazem, por exemplo “dano” ou “controle de grupo”. Além disso, são três habilidades mais a passiva, diminuindo as chances de se confundir nos botões, mas também limitando as combinações de combo. Inclusive, o jogo até mesmo indica qual a sequência do combo do herói, mais uma vez facilitando sua vida.
Sobre a variedade de heróis, isso não deixa a desejar. Desde a maguinha meiga e irritantemente forte, o tank brutamontes impiedoso, o assassino misterioso, até o suporte de cura meio doido, tem pra todos os gostos aqui.
Portanto, a criação de personagens é incrível, o design deles super caprichoso, mas senti falta de uma lore mais aprofundada. Achei incrível que na página do herói tem algumas informações como raça, altura, vínculos, mas mesmo assim senti falta do background, da história do personagem.
Atrativos
Bom, Honor of Kings realmente sabe despertar a vontade de jogar, pois oferta várias missões e desafios com recompensas. Já fiz o desafio de caçador, de destruir torres, de uso de habilidade, também de responder um questionário pra ganhar recompensas, enfim. Muita coisa pra fazer, conquistar e aprimorar.
O jogo também tem grande diversidade de molduras de ícones, modos de retorno, estilo dos avisos durante a partida, tudo que você pode ganhar com passes ou desbloqueando.
Além disso, os visuais (skins) são lindos, que você pode conseguir juntando um número específico de peças de visual. Também, você pode melhorar permanentemente seus heróis com as arcanas (atributos que são desbloqueados a medida que melhora seu desempenho) e com Poder do Herói.
Nada é perfeito
Entretanto, Honor of Kings não é perfeito. Apesar dos gráficos do aplicativo serem lindos, os personagens ainda estão sutilmente pixelados, então você consegue ver a renderização “meio pontuda”.
Na parte dos visuais, senti muita falta de ter uma opção apenas para heróis obtidos, pois tive que ficar vasculhando entre todos eles até achar o que eu queria. Ainda sobre os visuais, quando você usa eles em partida recebe um buff de acordo com seu herói (poder de habilidade, de ataque, etc), no estilo pay to win. Não gosto e não concordo com isso, pois tira a equidade entre os jogadores, deixando o destino do jogo se basear também no investimento e não só na habilidade.
Além do 5v5 normal, tem outros modos de jogo que não consegui testar, pois depois de vários minutos esperando, desisti de encontrar uma partida. Também, algumas vezes o jogo lagou e travou, sem qualquer oscilação no sinal de internet.
Por fim, acho que os heróis ainda estão desbalanceados, principalmente com a possibilidade de buffar eles de mil formas diferentes fora de partida. Chegou em um ponto que usava duas habilidades da Angela e o inimigo desintegrava, sendo que eu nem estava tão feedada assim.
Considerações finais
Finalmente, Honor of Kings vai chegar como uma grave ameaça pra outros jogos do gênero. Os personagens são legais, a jogabilidade não é difícil, tem muito espaço pra crescer, milhares de missões pra completar, enfim. Ele veio pra clamar o seu lugar no coração dos brasileiros.
Portanto, se você já é fã de MOBAs vale a pena dar uma explorada, caso contrário é um bom jogo pra entrar nesse universo. Então, aproveita porque Honor of Kings chega nesta quarta-feira (08 de março) e já tem evento confirmado! No Honor of Kings LOTERIA DE R$1.000.000, oportunidade de ganhar é o que não falta!
Corre pra App Store, Google Play ou Samsung Galaxy Store e faz seu pré-registro! Nos vemos na batalha?