O número de operações de fusões e aquisições envolvendo empresas japonesas no Brasil registrou forte alta de 210% na comparação entre 2021 (31 transações) e 2020 (10 transações). Além disso, em 2021, o percentual da participação dos japoneses representou 4,6% do total de negócios fechados (674) considerando a participação de outros países nesses tipos de transações no Brasil. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG.
“Apesar do forte aumento no número dessas transações, este desempenho é devido em grande parte pela atividade expressiva de determinado fundo de investimento. A maioria das empresas japonesas ainda demonstra cautela a respeito de novos investimentos no país, ainda que Brasil e Japão sejam parceiros estratégicos em diversos setores relevantes da economia”, afirma Yoshinori Amano, sócio-líder da prática japonesa da KPMG no Brasil.
Segundo a pesquisa, em 2021, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 36 nacionalidades. O Japão ficou em 3º lugar entre os países que mais concretizaram transações no Brasil, atrás de Estados Unidos (378) e Reino Unido (37), mas à frente de Argentina (29), Canadá (28) e Alemanha (15).
A pesquisa da KPMG destacou ainda que as operações de fusões e aquisições no Brasil encerraram 2021 com desempenho recorde, registrando ao todo 1963 transações nos últimos doze meses. Essa marca supera em 59% o total verificado ao longo de 2019 que era, até então, o melhor ano da série histórica, concluído com 1231 negociações. Dessa maneira, os resultados de 2021 consolidam o ano passado como o melhor período desde 1996, ano em que a pesquisa foi iniciada pela KPMG.