Matheus José
    Matheus José
    Graduando em Letras, 23 anos. Crítico e redator, já passou por publicações nos sites Jornal 140/ VIUU, Suco de Mangá, BoysLove Hub e Aquele Tuim.

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    ETERNAL – TAEMIN | Review

    TAEMIN é um dos solistas mais importantes do k-pop. Claro, dizer isso “do nada” pode parecer mera figura de linguagem, mas o ídolo coreano realmente contém a essência de uma lenda. E “ETERNAL” parece se esforçar para confirmar isso.

    Este é o primeiro álbum de TAEMIN fora da SM Entertainment, a empresa que fez dele e de seu grupo, SHINee, os reis do k-pop. Portanto, não haveria ideia melhor do que expandir sua força (e presença no pop sul-coreano) de forma ainda mais independente agora, e é exatamente isso que ele faz aqui.

    TAEMIN no topo em “ETERNAL”

    “ETERNAL” é meticulosamente calculado para exalar grandeza. Na faixa de abertura, “G.O.A.T” (uma referência à frase em inglês greatest of all time, o melhor de todos os tempos na tradução), notamos os esforços de TAEMIN para pertencer ao topo à sua maneira. Os elementos mistos de hip hop e boom bap adicionam individualidade ao poder transmitido pelo artista entre ritmos bastante intensos.

    Sexy In The Air”, na mesma linha de autopreservação como um solista singular, consegue resgatar a sensualidade que TAEMIN às vezes transformou em sua linguagem nos discos “MOVE” (2017), “Never Gonna Dance Again: Act 1” (2020) e “Guilty” (2023).

    Desta vez, porém, ele parece mais explícito e ousado do que nunca.

    Conclusão

    Em outros momentos, “ETERNAL” parece querer escapar da estabilidade temática e musical postada na suntuosidade personalista de TAEMIN. Por exemplo, em “Horizon”, cujo synth pop de alta velocidade se condensa com vocais à la Michael Jackson nos anos 80 (semelhança que se repete em “Crush”, uma canção funky boba guiada por guitarra elétrica). Além de “The Unknown Sea”, uma balada genérica de voz e piano.

    No restante da obra, retornamos à ideia inicial de força abrupta de TAEMIN. Músicas como “Deja Vu”, que evoca uma atmosfera cinematográfica no estilo de “Criminal” (2020), e “Say Less” nada mais são do que algo que já o vimos cantar antes. É aqui que “ETERNAL” vai muito pouco além. É repetitivo e muito restrito à sensação de querer soar icônico o tempo todo. TAEMIN não precisa disso.

    OUÇA ETERNAL DE TAEMIN AGORA

    Matheus José
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    Graduando em Letras, 23 anos. Crítico e redator, já passou por publicações nos sites Jornal 140/ VIUU, Suco de Mangá, BoysLove Hub e Aquele Tuim.

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