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    Documentário Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral tem entrada franca no Espaço ltaú de Cinema

    No dia 18 de março, o Espaço Itaú de Cinema exibirá o documentário Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral. O filme é uma surpreendente reflexão sobre a arte indígena brasileira. Além disso, registra a abertura da mostra “Bancos dos Povos Indígenas Brasileiros: Imaginação Humana e Fauna Selvagem”, que ocorreu no Museu Metropolitano de Arte Teien de Tóquio entre junho e setembro de 2018 com os bancos da Coleção BEĨ, aprofundando as discussões que apresenta em depoimentos de artistas indígenas e de artesãos e estudiosos japoneses.

    O documentário tem direção de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Pedro Jezler e Rafael Costa*. Assim, Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral fala de ancestralidade, arte e identidade ao mesmo tempo que celebra a sofisticada cultura dos povos originários brasileiros.

    Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral

    Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral
    Imagem Divulgação

    O documentário contrapõe a esse registro cenas da aldeia Kaupüna, Território Indígena do Xingu. Ele mostra entrevistas de artistas e a fabricação dos bancos desde a escolha das madeiras até o acabamento final. Assim, expõe as técnicas e ferramentas utilizadas, as pinturas com grafismos típicos e a simbologia que os atravessa.

    Alternando-se entre esses dois universos, Xingu-Tokyo: Conexão Ancestral propõe documentar a revelação dos bancos indígenas brasileiros, para os artistas que os produzem e para o mundo, como obras de arte.

    Com esse intuito, o filme evidencia uma proximidade tão inesperada quanto incontestável entre o mundo dos povos indígenas do Brasil e o Japão.

    Os pontos de contato entre essas culturas – ambas ritualizadas, animistas, permeadas pela reverência à tradição e a abertura para o novo – vão sendo revelados pelos depoimentos de Toyojiro Hida, diretor do Museu Teien, Shuji Nakagawa, importante artesão japonês, Mayawari Mehinaku, artista xinguano, e Toyo Ito, arquiteto laureado com o Prêmio Pritzker em 2013 que assinou a expografia da mostra.

    É especialmente interessante, aliás, acompanhar como a montagem foi pensada para despertar nos visitantes tanto o fascínio pela beleza como o assombro e a inquietação provocados pelas figuras silenciosas dos animais esculpidos na madeira, vindos das florestas brasileiras para o ambiente asséptico e branco do museu japonês.

    • 18 de março de 2024
    • 19h – Abertura da Exposição
    • 20h – Exibição do Filme
Espaço ltaú de Cinema
    • R. Augusta. 1475 – Consolação. São Paulo

    Exibição gratuita: reserve seu ingresso.

    * Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim são os fundadores da Coleção BEĨ; Pedro Jezler foi responsável pelas filmagens no Japão, e Rafael Costa (in memoriam) pelas filmagens e fotografia no Território Indígena do Xingu.

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