Nesta quinta-feira, 9 de janeiro, a convite da Paramount Pictures, estivemos presente numa sessão especial de A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, estrelado por Scarlett Johansson como a protagonista Major.
Com 15 minutos (mais ou menos 13, na verdade), não foi possível analisar muito da história e se de fato será uma adaptação direta do primeiro longa, O Fantasma do Futuro, de 1995. O que já dá pra dizer é de que SURPREENDEU, principalmente na questão estética e nas cenas de ação de tirar o fôlego.
Abaixo, contém alguns SPOILERS leves, sobre as cenas mostradas nestes poucos minutos. Nada que possa estragar a experiência de quem ainda verá o filme – até porquê, se enquadra em nosso Primeiro Gole – porém, se você não quer saber NADA sobre o filme, entrar isento de influências externas, pode parar de ler!
Criação
Nos primeiros minutos temos a criação da protagonista Major Mira (Motoko Kusanagi, no original), interpretada pela Scarlett Johansson e que já podemos destacar aqui: efeitos visuais. Com toda certeza, já é possível afirmar que neste quesito, o filme está impecável!
É tudo muito plausível – além de belo – a forma de como o corpo vai se construindo, formando-se, respeitando os ideais do autor Masaumine Shirow (do mangá) e Mamoru Oshii (longa de 1995). Dá até pra fazer um paralelo com o vídeo “Project Kara”, da Quantic Dream – e que depois tornaria o vindouro Detroit: Become Human. Veja o vídeo AQUI!
Invasão
Um tempo depois, temos a ambientação da cidade, futurista e poluída visualmente e com Major, em sua emblemática cena no topo do prédio vislumbrando os contrabandistas de dados. Bem fiel ao que vimos no filme de 1995, a protagonista tira o casaco, mostra seu traje de camuflagem, salta e dispara: um, dois, três, quatro… Crash! A partir do momento do estilhaço dos vidros da janela, não tem como ficar apreensivo e tenso com a construção desta cena de ação.
Reflexão
Em alguns momentos deste vislumbre gráfico que é A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, sobrou um pouco para o drama interno da Major. É possível notar que ela se questiona, dos “porquês” de estar ali, lutando contra todos os bandidos e principalmente, sobre suas reais motivações.
Por ora, tudo funciona perfeitamente nestes primeiros minutos do longa e se Rupert Sanders, responsável pela direção, conseguirá manter isto durante o filme todo, não dá pra saber – vide o hype criado pelo trailer de ‘Branca de Neve e o Caçador’, e você entenderá melhor.
Depois destes 13 minutos incríveis, a Paramount junto a Sanders e Johansson, PARECEM ter acertado com A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell. O longa tem estreia prevista para 30 de março no Brasil.
Texto por Baraldi e #BELLAN