O InvocaVerso está de volta! após 5 anos desde seu antecessor, A Freira 2 chega as telas do cinema sendo uma sequência direta de ”A Freira” e comtempla mais uma historia dentro do InvocaVerso, que dessa vez, trás uma nova narrativa sobre a freira (ou nem tão freira assim) mais conhecida de todo o cinema, o dêmonio Valak. Estivemos lá para conferir o que esse longa poderia nos dá de bom e agora venho aqui compartilhar com vocês.
A Freira 2 segue em sequência do seu antecessor do InvocaVerso e nos apresenta uma nova trama onde o Valac retorna e começa uma nova onda de assassinatos macabros por varios lugares diferentes. Com todos esses acontecimentos e o retorno de um mal já conhecido pela igreja, o vaticano busca a Irmã Irene mais uma vez para lutar contra esse mal que parece não ter fim.
A Freira 2 chega com um peso enorme de ser a sequência de um filme que encheu os olhos de um grande publico, mas que a crítica em sua maioria, não aprovou. Assistindo o segundo filme na expectativa de que talvez pudesse superar o primeiro, infelizmente, eu fiquei só na expectativa e ganhei um verdadeiro terror de roteiro.
O longa se inicia como 90% dos filme de terror com pegadas sobrenaturais, tenta construir uma tensão em cima de teor religioso e vai se sustendo isso durante todo o resto do longa, e olha, eu confesso que pelo menos nisso ele é bom. Apesar de muitos problemas, quando o assunto é construir tensão em cima de temas religiosos, a narrativa se saí bem e entrega questões bem plausíveis e até interessantes e dignas de uma pesquisa depois da sessão. Mas, infelizmente, isso não chega nem perto de ser o suficiente para te prender a tudo que está por vim.
Apesar de ter que destacar essa questão da abordagem religiosa, o filme se perde em todo o resto do roteiro e mais uma vez entregam um longa sem ambição e que em certos momento chega a beirar o ridículo com certas escolhas. A sensação é que em certo momento simplesmente sentiram uma vontade de abandonar todo o terror e abraçar de vez o ridículo com momentos que me fizeram sentir em um filme da Marvel com elementos de terror. E olha, sei que isso pode parecer tentador, mas garanto que não é.
Além do roteiro não conseguir se sustentar, tambem existe uma grande frustação quando tocamos no tópico de horror. Apesar de muita coisa apontar que esse seria o filme mais assustador e violento de todo InvocaVerso, ele não chega nem perto disso e frustra muito nesse quesito. As cenas tentam se sustentar muito no elemento da escuridão, mas é exatamente nisso que se perde total e se torna cansativo e monótono.
Para não dizer que o filme é um desastre, preciso destacar que a atuação está maravilhosa e isso parte de todo o elenco. E claro, como de costume, o destaque vai para Taissa Farmiga (Irmã Irene) e Storm Reid (Irmã Debra), que por seu talento como um só, salvam muito dos momentos que o roteiro e a direção já se esforçam para estragar.
Por fim, é duro ter que dizer isso, mas esse é só mais uma tentativa de um terror genérico que infelizmente não vinga de jeito nenhum. O grande trunfo dele fica por parte de suas atuações e uma parte de seu roteiro que não se perde quando precisa se aprofundar em questões religiosas, o que acaba prendendo bastante pelo menos enquanto esse tema é tratado de forma mais afunda por um determinado tempo. O InvocaVerso está perto de se encerrar e esperamos que seu desfecho seja com chave de ouro, tal como começou com o primeiro Invocação do Mal.
A New Line Cinema apresenta uma produção da Atomic Monster/Safran Company, A Freira 2. O filme será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures e estreia no Brasil em 7 de setembro de 2023.
