Antes de preparar o protetor solar, vale dar uma olhada na previsão do tempo guaruja. A cidade respira aquele ar quente e úmido que parece colar na pele, típico do litoral paulista. De dezembro a março, o calor é constante, e o sol disputa espaço com nuvens carregadas.
As máximas rondam 28 °C, e as noites não ficam muito atrás. O ar é denso, e o vento que vem do mar traz um frescor que dura pouco. Janeiro costuma ser o mês mais chuvoso, com mais de 200 mm de chuva, quase sempre em pancadas curtas e fortes, geralmente no fim da tarde.
Mesmo assim, o movimento nas praias não diminui. Turistas lotam a orla, alternando banhos de sol e correria para fugir da chuva. O Guarujá tem essa energia caótica do verão, onde o clima muda num piscar de olhos e o calor parece não ter fim.
Tempo para amanhã e o inverno mais leve
Olhar o tempo para amanhã pode trazer surpresas agradáveis. No inverno, o Guarujá desacelera. O calor dá lugar a um clima ameno, e as chuvas se tornam mais raras. Julho tem médias de 22 °C de dia e 16 °C à noite. Fresco, mas longe de frio.
É o período ideal para quem quer sossego. As praias ficam mais vazias, o mar fica um pouco mais frio, mas o céu ganha tons mais limpos e o ar, mais leve. Em junho e agosto, a chuva cai pela metade: pouco mais de 90 mm em média. E mesmo quando chove, é o tipo de chuva que não assusta — garoa breve, vento suave, um convite a um café de frente pro mar.
O inverno no Guarujá é quase um segredo guardado pelos moradores. Dias ensolarados, noites tranquilas e um mar calmo que convida à contemplação.
Brisa do Atlântico e variações sutis
O oceano dita o ritmo da cidade. No Guarujá, o calor do verão nunca é extremo, e o frio do inverno, quase inexistente. O mar age como um regulador natural, amenizando qualquer exagero de temperatura. Entre 23 °C e 28 °C está a faixa onde a vida acontece, o ano inteiro.
Essa estabilidade é típica das cidades litorâneas. A umidade mantém o ar pesado e o clima tropical, com céu variável e chuvas que surgem do nada. Mesmo no inverno, o risco de chuva não desaparece, mas se transforma: trovoadas intensas cedem lugar a garoas e ventos frios que duram pouco.
Há semanas inteiras de sol em pleno julho, seguidas por dias nublados em setembro. No Guarujá, o clima é um jogo de sorte, e é justamente isso que o torna interessante.
Quando visitar e o que esperar
Quem procura o agito da alta temporada deve apostar no verão. As praias fervem, os quiosques tocam música alta, e o calor é quase um personagem à parte. Só não esqueça de levar uma capa de chuva já que as pancadas vespertinas são quase garantidas.
Já quem prefere o mar calmo e o silêncio da areia, o outono e o inverno são apostas certeiras. Abril e maio costumam oferecer dias ensolarados, temperaturas agradáveis e mar ainda morno.
O Guarujá tem um clima generoso, daqueles que permitem aproveitar o mar o ano todo. Chove, abre o sol, refresca e volta a esquentar. E quem aprende a se adaptar a esse ciclo percebe o encanto simples de um lugar onde o tempo nunca é igual, mas é sempre convidativo.



