sábado, novembro 15, 2025
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Entrevista com o Rafael Queiroz, General Manager da Team Liquid na BGS 2025

Durante a Brasil Game Show 2025, a Team Liquid junto com a Alienware movimentaram a feira com um estande que apresentava um palco cheio de atrações. A clássica loja da Cavalaria com produtos licenciados em parceria com a Visa.

Também contou com um espaço reservado para o público jogar jogos como Borderlands 4 e Silent Hill f. Com os equipamentos da Alienware e eventos de Meet & Greet contando com os jogadores de Rainbow Six Siege e Valorant, a Babi recém contratada e outros influenciadores e streamers que representam a Cavalaria.

Nós do Suco (Soket e Zé Renato) tivemos um momento de entrevista com o General Manager da Team Liquid no Brasil, Rafael Queiroz. Confira aí o que rolou:

Soket: “Como foi a experiência e o contato para chegar nessa posição na Team Liquid? Que desde sempre marcou presença nos eSports como Dota e Counter Strike.”

Rafael: “Foi uma história curiosa, por volta de 2012, 2013, era mais um sonho por paixão do que viver disso, mas foi em 2017 que a Team Liquid contratou um dos times do cenário de Rainbow Six que estava atuando.

Em seis meses eu larguei meu trabalho a parte do cenário de games, me dedicando totalmente a essa paixão. Então vivi um sonho que agora em 8 anos, times sendo formados, prédios e pessoas realizando sonhos.”

 

Soket: “Como você vê essa crescente nos jogos mais novos, principalmente Rainbow Six que vem crescendo muito forte no Brasil. Com andar dos anos referente ao público e seus jogos crescendo nos cenários competitivos?”

Rafael: “Diferente de 2012 quando falávamos de esports era muita promessa, mas a profissionalização estava acontecendo, e até mesmo no mercado quando se falava em jogos de ambiente competitivo, monetização e até mesmo os cosméticos e o mercado que envolve isso, consolidando os jogos e o espaço para crescimento.

Isso fez com que as publishers olhassem seus jogos com essa visão de longo prazo. Com isso comparando 2012 para 2025, obviamente os cenários são mais sólidos no mundo inteiro, e as equipes são grandes parceiras para que o jogo se mantenha vivo no seu ecossistema, e isso tem muito a evoluir e já saiu da promessa e virou parte da história.”

 

Soket: “Pode ser um assunto mais delicado, a Pandemia do COVID-19 deu aquela atrapalhada ao mesmo tempo, deu uma motivação para a galera que não tinha o sonho de uma competição galgar o competitivo profissional.
Após 3 anos, como você vê esse momento, o ambiente, mesmo com times consolidados, eu imagino que o olho observando isso?”

Rafael: “A pandemia para jogos online acabou sendo um momento positivo de mercado, devido ao lockdown físico. Então o aumento de streams, conteúdos online e competições trouxe um boom enorme para vários jogos, que juntou a fuga do momento para manter o contato social.

Após os 3 anos, ocorre a correção e acomodação, e como um todo estão adaptando no retorno do social, presencial com o online. Isso faz com que o mercado amadureça, hoje a forma de trabalhar e monetização está mudando principalmente pelo hábito e a economia criada de consumo pós-pandemia.”

 

Soket:E como está sendo a experiência aqui na BGS por enquanto no primeiro dia aberto ao público. Qual é a expectativa e visão aqui na feira?”

Rafael: “Desde o retorno a pandemia, a Team Liquid marcou presença na BGS desde 2022, claro sempre trazendo algo diferente para nosso público. Nós encontramos muita gente, desde da parte comercial, como do Meet & Greet o contato do público com times, influenciadores.

Tanto que estamos conseguindo produzir fisicamente algo que endemicamente produzimos online. Este é o segundo ano que estamos participando de todos os eventos de São Paulo e estamos procurando sempre ampliar esse contato.”

 

Soket: “Agora, como nosso site diz, você tem algo do oriental, do Anime, do Mangá que você gosta?”

Rafael: “Olha só que interessante, é importante trazer para você que nossa pesquisa traz um dado que quem consome anime, mangá tem como segundo foco os games. E nós temos colaborações com várias franquias de animes também.

Aqui na BGS estamos com uma colaboração com Bleach, então os produtos daqui são exclusivos da feira, e se sobrar algo vai para as lojas online. Mas trabalhamos com Death Note, Demon Slayer, Naruto entre outros e o que estão por vir.

Queremos sempre trazer uma boa experiência e que traz o senso de comunidade para eles.”

 

Zé Renato: “Pode ser um pouco mais nichado, eu acompanho mais os jogos de luta, como Street Fighter e Mortal Kombat. E agora com a chegada do 2XKO, nós conhecemos a Team Liquid com os jogos de tiro e moba que são mais populares.
Porém, temos jogadores brasileiros que estão em nível mundial, e aí a pergunta seria a presença da Team Liquid nos jogos de luta?”

Rafael: “A Team Liquid tem presença mundial, Street Fighter, Tekken, as modalidades que estavam presentes da EWC (Esports World Cup) tiveram jogadores.

Na real não temos restrições de jogos para entrar, nós precisamos primeiro que seja um brasileiro com condição para competir em nível global, porque queremos obter a vitória e não ser apenas algo casual.

E conversamos com a publishers, qual projeto de longo prazo desse jogo, porque não vale apenas algo de 3 ou 4 meses que não dá para construir algo em cima. A EWC é um viabilizador de muitos jogos que nos mesmo não conseguíramos viabilizar para gerar relevância por estar nele.

Se nós vemos potencial em brasileiros, claro com disponibilidade de mercado, não vejo problema de fazer esse calculo para fazer parte disso. Independente disso, sabemos que a fã base de Dota, Counter Strike, PUBG e Rainbow Six tem como um segundo jogo, os jogos de lutas ou de esportes como FIFA e estamos tentando integrar mais e mais.

Na gamescom tivemos o Super Smash Bros. e a presença do Hungrybox – “o Main Jigglypuff (Zé)” – Isso! Ele é embaixador da Team Liquid e puxa muito para a marca. Então dá para pensar em Mortal Kombat, Street Fighter, a porta não está fechada!”

 

Soket: “E aproveitando o gancho e o Deadlock já tem planos?”

Rafael: “É a mesma coisa, estamos observando o mercado, o jogo apresenta muito conteúdo, mas estamos observando o cenário competitivo.

Precisa avaliar né? Se você entra em tudo, você não faz nada. Precisamos ver o que dá para suprir. E precisamos ficar sempre de olho que sai um novo jogo.

Temos que ver o ecossistema do jogo para ver a dimensão do investimento. O fighting game é mais tranquilo por ser uma equipe menor do que um jogo em grupo, mas isso tem que ser tudo analisado.”

 

rafael queiroz bgs 2025
Foto: @sucodm

E assim meus caros foi a entrevista com o Rafael Queiroz. Agradecer desde já a todo o tempo cedido para responder nossas perguntas sobre a Team Liquid, o cenário de esports e da presença da Cavalaria na BGS 2025.

Soket
Soket
O Soket é um cara comum que geralmente tem umas idéias de conteúdo ilógico, consegue ser um piadista ruim em 99,9% dos casos. Gosta de um bom e velho rock n’ roll além de jogar RPG de mesa. Se um apocalipse zumbi acontecer... minha opção seria uma boa despedida num balcão de bar.

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