terça-feira, setembro 23, 2025
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The Town 2025 | Como o Dia do Rock Uniu Gerações com Green Day, Pitty e a Praticidade da Nissin

O dia 07 de setembro de 2025 ficará marcado como o Dia do Rock no The Town, e quem vivenciou os shows de Green Day, Bruce Dickinson, Bad Religion, Ready to be Hated, CPM 22 e Pitty pode confirmar: foi uma jornada épica que provou mais uma vez que o rock nacional e internacional divide o mesmo DNA de rebeldia e paixão.

Graças ao apoio da Nissin / Cup Noodles, nossa cobertura especial do evento trouxe não apenas os melhores momentos musicais, mas também insights sobre como uma marca pode se conectar autenticamente com o público de festivais, oferecendo praticidade sem comprometer a experiência.

Ready to be Hated: A Nova Força do Metal Nacional

No Palco Factory, às 14h45, Ready to be Hated representou a nova geração do metal brasileiro com autenticidade e técnica impressionantes. O supergrupo formado por Luis Mariutti (Angra, Shaman), Thiago Bianchi (Shaman, Noturnall), Fernando Quesada e Rodrigo Oliveira (Korzus) mostrou que a experiência de décadas pode gerar algo completamente novo.

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Foto: @brunobellan / @sucodm

A apresentação coincidiu com o lançamento de seu álbum de estreia “The Game of Us”, que traz uma proposta conceitual única: o encarte físico se transforma em um jogo de tabuleiro com 43 casas inspiradas em episódios reais da carreira dos integrantes. No palco, a banda demonstrou a química entre ex-integrantes de diferentes fases do Shaman, convidados especiais como Pompeu (Korzus) e Guilherme Torres (Noturnall), criando sonoridades que misturam metal clássico com elementos modernos.

CPM 22: Energia Punk dos 30 Anos

O CPM 22 abriu sua turnê de 30 anos no The Town, transformando o Palco The One em uma verdadeira festa punk. Mesmo não estando no palco principal, a banda provou que não liga para hierarquias quando se trata de entregar um show memorável.

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Foto: @brunobellan / @sucodm

Os hits “Um Minuto Para o Fim do Mundo”, “Apostas e Certezas” e “Dias Atrás” foram os momentos altos de uma apresentação que teve até “rodinhas” (mosh pits) se formando espontaneamente na plateia. O vocalista Badauí chegou a levantar uma bandeira pedindo por mais mulheres nos mosh pits, mostrando a evolução do movimento punk em questões de inclusão.

Pitty: A Maestra do Rock Nacional

Pitty foi quem mais emocionou o público brasileiro no dia 07. Sua performance no Palco The One foi descrita como uma aula de como conduzir uma multidão, com a cantora atuando como uma “verdadeira maestra enquanto o público servia como orquestra e coral”.

O momento mais tocante foi durante “Na Sua Estante”, quando milhares de vozes cantaram em uníssono enquanto Pitty conduzia a banda. Para fechar com chave de ouro, ela desceu do palco durante “Me Adora” e se misturou à plateia, criando uma conexão direta que deixou muitos fãs às lágrimas.

Bruce Dickinson: A Voz que Ecoou Além do Iron Maiden

Bruce Dickinson provou que sua carreira solo tem peso próprio, entregando uma performance que misturou metal clássico com experimentações sonoras. O vocalista do Iron Maiden reclamou do tempo limitado de uma hora, mas conseguiu fazer cada minuto valer a pena.

O presente especial para os fãs brasileiros veio no final: Bruce cantou à capela um trecho de “Revelations” e executou “Flash of the Blade” pela primeira vez na América do Sul – uma música que nem mesmo o Iron Maiden havia tocado ao vivo. A performance incluiu ainda “Road to Hell”, “Chemical Wedding” e “Tears of the Dragon” – aqui eu chorei, demonstrando toda a versatilidade vocal que o tornou lenda.

Bad Religion: Quarenta Anos de Punk Californiano

Escalados de última hora para substituir os Sex Pistols, o Bad Religion mostrou por que é considerado uma das bandas mais influentes do punk rock. Com mais de quatro décadas de carreira, o grupo entregou um show enérgico de 24 músicas que incluiu clássicos como “Recipe for Hate”, “American Jesus”, “21st Century Digital Boy” e minha favorita “You”.

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Foto: @brunobellan / @sucodm

A banda aproveitou cada segundo de seu horário das 20h30, provando que veteranos do punk sabem como usar o tempo com eficiência máxima. Para quem conhece a discografia, foi um verdadeiro banquete de sucessos que conectaram diferentes gerações de fãs do gênero.

Green Day: O Show Que Definiu o Festival

O Green Day entregou o que todo mundo esperava: quase duas horas de puro punk rock que fizeram 90 mil pessoas cantarem como se não houvesse amanhã. A banda liderada por Billie Joe Armstrong abriu com “American Idiot” e imediatamente conquistou o público brasileiro quando trocaram o verso original por uma crítica direta ao movimento MAGA de Donald Trump. “Feliz dia da independência, Brasil”, gritou Billie Joe, selando uma conexão instantânea com a plateia.

O setlist foi uma celebração de três décadas de carreira, priorizando sucessos de Dookie (1994), American Idiot (2004) e do recente Saviors (2024). Entre os momentos mais memoráveis estavam “Boulevard of Broken Dreams”, “Basket Case” e “Wake Me Up When September Ends”, que transformaram o Autódromo de Interlagos em um grande coro coletivo.

A Parceria Nissin: Praticidade Que Conecta

Durante nossa cobertura, tivemos a oportunidade de conversar com Ana Fossati, gerente de marketing da Nissin, que explicou a estratégia por trás da presença da marca no The Town 2024:

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Foto: @brunobellan / @sucodm

“Quando a gente está falando de U.F.O. e de Cup Noodles, são marcas que têm essa combinação com eventos na hora da fome. Além da praticidade, temos produtos que estão no copo e na bandeja, com portabilidade excelente para eventos”, explica Fossati sobre a escolha dos produtos.

A inovação da Nissin foi a circulação de dez duplas de vendedores ambulantes pelo festival, permitindo que o público consumisse os produtos sem se afastar dos palcos. “A ideia é que você consegue consumir o produto com agilidade e sair andando, não precisa nem perder nenhum tempinho do show”, destaca a executiva.

O cardápio oferecido incluía 13 sabores de Cup Noodles por R$ 12 e quatro opções de Nissin Yakissoba U.F.O. por R$ 15, distribuídos em três pontos estratégicos próximos à loja de Produtos Oficiais de Bandas, do palco São Paulo Square e do brinquedo Megadrop.

A campanha digital em parceria com a banda Massacration foi outro destaque: “Quando fazemos nossa participação em eventos, é fundamental ter uma comunicação focada. No caso do The Town, fizemos novamente uma campanha com o Massacration, que tem tudo a ver com o estilo musical”, conta Fossati. A parceria incluiu uma paródia musical que aproveitou o estilo bem-humorado que já caracteriza a comunicação da marca.

O Dia que o Rock Venceu

O dia 07 de setembro no The Town 2025 provou que o rock, em todas as suas vertentes, continua vivo e pulsante. Desde veteranos como Bruce Dickinson e Bad Religion até a nova geração representada pelo Ready to be Hated, passando pela energia renovada de clássicos nacionais como Pitty e CPM 22, o festival mostrou que a diversidade é a força do gênero.

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Foto: @brunobellan / @sucodm

Com 90 mil pessoas presentes e uma estrutura que aprendeu com os erros da primeira edição, o The Town consolidou-se como um evento capaz de reunir diferentes gerações em torno da paixão pela música. A presença de marcas como a Nissin, que entenderam como agregar valor à experiência sem interferir na magia dos shows, demonstra que é possível criar parcerias autênticas entre o mercado e a cultura.

BELLAN
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O #BELLAN é um nerd assíduo e extremamente sistemático com o que assiste ou lê; ele vai querer terminar mesmo sendo a pior coisa do mundo. Bizarrices, experimentalismo e obras soturnas, é com ele mesmo.

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