segunda-feira, agosto 11, 2025
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Jurassic World: Recomeço | Review

Sabe, é nessas horas que você deseja que animais extintos ainda estivessem extintos” — Dr Ian Malcon em Jurassic Park.

Jurassic World: Recomeço é um filme bastante esperado, devido às suas primeiras demonstrações que vimos nos trailers. Eu, como fã de Jurassic Park há muito tempo, acompanho esta série desde seu lançamento, que é praticamente o mesmo ano em que nasci. Portanto, tentarei ser o mais justa possível ao falar sobre minha opinião neste filme.

AVISO!! ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS!!

Expectativas

No filme, temos uma história que nos traz um monte de referências aos flmes antigos. Não é muito criativo, porém, ainda assim entrega um filme de ação. Para aqueles que estavam esperando ver os clássicos dinossauros, preparem-se, eles pouco aparecem aqui.

Para poder contar a minha opinião, acabarei contando a história de como foi o meu dia ao ver o filme.

Primeiro, convidei meu padrasto, que também gosta muito da série Jurassic Park, para assistir ao filme comigo no cinema. Além disso, chamei minha irmã, que também é muito fã de dinossauros, como eu.

No entanto, ambos não estavam preparados para o que estava por vir. Eu, por outro lado, possuía uma leve curiosidade. Afinal, estive acompanhando o lançamento deste filme desde o seu primeiro trailer — trailer este, inclusive, que já havia causado muito burburinho entre os fãs da série.

Então, entramos no cinema bastante ansiosos e, quando o filme começou, achamos incrível ver os personagens ali. Nomes como Jonathan Bailey (Bridgerton) e Scarlett Johansson (Viúva Negra) numa série de Jurassic World realmente são uma novidade para nós. Porém, devo ressaltar que, embora ambos sejam atores inesperados nesse tipo de filme, os dois tiveram uma atuação muito boa e totalmente condizente com a ideia da obra.

A partir daqui teremos um pouco de SPOILERS, embora tentarei evitar ao máximo, leia com bastante cuidado. 

Enredo

O filme começa daquela forma mais clássica possível: uma leve introdução nos explica como o mundo está lidando com os dinossauros. A maioria não aguentou o ambiente e muitos morreram, ou estão à beira da morte.

Então, temos o nosso empresário rico em busca de uma mercenária que possa ir até uma ilha totalmente proibida onde há dinossauros raros e completamente saudáveis para poder coletar algumas amostras.

Sua desculpa é que é necessário o DNA de três dinossauros específicos para que sua empresa possa desenvolver um remédio cardíaco que seria uma salvação para muitas pessoas. Inclusive, dinos que existem apenas numa ilha que fica no meio do Equador.

Além deles, um museólogo especialista em dinossauro também integra o grupo (e aqui temos nossa explicação do porquê os dinossauros ainda sobrevivem apenas naquela região, e não se adaptaram ao resto do planeta). 

Assim, finalmente o grupo parte para a ilha atrás do DNA destes dinossauros. 

Ao mesmo tempo, uma pequena família que está aproveitando suas férias numa pequena embarcaçãocruza o caminho deles. O motivo, um Mosassauro (um dos alvos do time de de exploração) ataca seu pequeno barco e eles pedem socorro. O barco dos nossos heróis captam seu sinal e, assim, o caminho de todos os nossos personagens principais se cruzam pela primeira vez.

Então, depois de muitas reviravoltas no mar e nossos primeiros personagens sendo mortos por dinossauros, nosso grupo encalha na ilha e se separa. Daqui, cada um deles vai para um canto diferente.

O grupo de exploração continua sua missão de busca (agora, um titanossauro e um Quetzalcoatl) para a coleta de DNA. Enquanto isso, do outro lado, a família se encontra novamente em perigo e continua procurando uma forma de se salvar.

Desta forma, Jurassic World: Recomeço nos mostra dois tipos de ações diferentes. Uma onde temos pessoas totalmente inexperientes em como lidar com dinossauros e os perigos da ilha. Em contrapartida, a outra com um grupo de pessoas especialistas com armas e todos os apetrechos tecnológicos buscando também uma forma de sair da ilha, mas sem deixar seu objetivo para trás.

Caminhos separados

Como fossem dois filmes em um, hora assistimos o grupo dos aventureiros, hora o grupo da família. Em ambos os contextos vemos dinossauros diferentes, alguns bem conhecidos e outros totalmente novos, modificados geneticamente em seus habitats.

No grupo da família é possível ver dinossauros um pouco mais clássicos que já estamos acostumados. Aproveito aqui para dizer que minha cena favorita foi a fuga da família de um Tiranossauro Rex na água.

Enquanto isso, no outro grupo os dinossauros que aparecem são extremamente modificados, com poucos traços “originais”. Porém, devo ressaltar que no começo do filme isso é dito ao público. Que aquela ilha era uma instalação de pesquisa onde os dinossauros foram modificados geneticamente. Ou seja, é habitada por dinossauros que foram descartados por serem feios demais ou infuncionais para se mostrar num parque.

No entanto, o excesso de dinossauros totalmente modificados realmente me deixou um pouco decepcionada. Afinal, eu sou fã de dinossauros desde que me lembro por gente. Mas, como já tinha conhecimento do tema deste filme, eu não também não me decepcionei muito com a aparência deles.

Apesar disso, gostei como a crítica sobre o abuso de mudanças genéticas pode ser prejudicial é abordada diversas vezes. Inclusive, este filme, diferente dos outros, deixa essa informação bastante escancarada para que não haja dúvida sobre a real intenção de Jurassic Park desde a concepção do primeiro livro de Michael Critchon. Com o coração aberto,  consegui aproveitar o filme apesar daquelas “aberrações” que eles chamavam de dinossauros.

Aproveito o gancho para falar sobre o que todos realmente querem saber. O grande dinossauro estranho que vimos no trailer e nos deixou de cabelos em pé.

O Alienssauro

Muitos dinossauros foram de fato muito modificados se comparados aos originais. Porém, a cereja do bolo que era o que todos esperavam era o dinossauro híbrido extremamente perigoso que aparecia no trailer.

Durante a produção, os produtores deixaram claro que aquele dinossauro seria uma referência ao filme Alien. Realmente, ele era, quase o próprio Alien! E como o nome, ou até mesmo a espécie que “aquilo” é são informações vagas, eu carinhosamente o chamei de Alienssauro.

Acho que o Alienssauro foi minha maior decepção e não digo isso pela sua aparência. Afinal, eu já sabia que ele não seria um dinossauro ou sequer pareceria com um. Porém, por ele ser o monstro que prometeram no trailer, algo extremamente voraz e perigoso, me decepcionou um pouco o fato de ele aparecer apenas no final e não ter realmente cenas muito ativas.

Mesmo assim, ressalto uma coisa positiva sobre ele. Lembrando, novamente, que no começo do filme falaram para nós que os dinossauros daquela ilha eram descartados por sua aparência ou por sua falta de funcionamento. De fato, o nosso Aliensauro apresentava este tipo de coisa.

Ele é um dinossauro bastante deficiente. Não escutava, não tinha rosto de dinossauro e apenas conseguia se guiar por luz. Achei interessante que venderam a ideia dele ser o mais poderoso por ser um híbrido, na verdade se demonstrou uma grande falha. Creio, talvez, que tenha sido a sacada mais genial. O fato de que esse dinossauro tão esperado, na verdade, era um dinossauro problemático e que não tinha nada de especial. Uma falha pelo excesso de modificações de DNA que ocorreu com ele.

Acredito que esta crítica acabou sendo bastante pertinente para a história. Porém, compreendo que muitas pessoas que irão assistir o filme talvez deixem passar batido essa informação.

Impressões

Reitero aqui a parte do filme como uma crítica ao uso excessivo de modificações genéticas. A frase foi dita: os dinossauros que vivem nesta ilha foram descartados por serem feios ou infuncionais. Esta frase é extremamente importante para se entender este filme e também aos dinossauros que estão nesta ilha.

Sendo assim, Jurassic World: Recomeço, de fato não vai ser o filme do ano. É confuso, tem dinossauros estranhos que talvez sequer possamos chamar de dinossauros, mas tem seus lados bons.

Nós vemos cenários lindamente bem-feitos, cenas de ação intensas e também um elenco muito bom. No entanto, é muito importante ter em mente que este filme se trata de uma crítica social ao uso de modificações genéticas em animais. Também, uma crítica a como a ganância humana pode nos levar a criar monstros.

As cenas são bem dirigidas, muito bem encaixadas junto da música, as referências aos primeiros filmes estão mais do que visíveis, e duas aventuras acontecendo ao mesmo tempo, de fato, foi uma coisa que me cativou de alguma forma.

Para resumir 

Acredito que os produtores queriam chutar o balde e explorar de forma nada velada até onde a criatividade em criar estranhossauros poderia ir. Bom, eles obtiveram sucesso nisso. 

A Scarlett Johansson brilha mais do que tudo em seu papel de mercenária “Badass” (e eu teria muitas coisas ótimas para falar apenas sobre ela aqui, mas deixarei pra um outro momento).

No final de tudo, sai do cinema rindo, enquanto meu padastro e minha irmã se perguntavam: “o que @$!&-_ ! foi isso que eu assisti?”

Me garantiu ótimas risadas com cenas cômicas bem colocadas, algumas cenas emocionantes e referências perfeitas aos primeiros filmes. Porém, no final é apenas um filme louco que se sustenta pelo fanservice!

Ainda assim, eu recomendo a experiência.

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SINOPSE

Novo capítulo da franquia Jurassic World, Jurassic World: Recomeço acompanha uma equipe intrépida em uma missão para obter amostras de DNA das três criaturas mais colossais da terra, mar e ar. Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os poucos sobreviventes vivem em ambientes equatoriais isolados, onde o clima se assemelha ao que permitiu sua prosperidade no passado. Dentro dessa biosfera tropical, as três criaturas mais colossais detêm a chave para a criação de um medicamento com potencial para salvar inúmeras vidas humanas. A missão, cercada de perigos, coloca a equipe diante de desafios extremos, enquanto lutam contra o tempo e os perigos de um mundo onde a natureza selvagem é a única soberana.
Verinha
Verinha
Verinha é apresentadora, formada em comunicação social, apaixonada por husbandos em todas as mídias. Gamer preguiçosa e, Otakinha desde pequena.

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