Curitiba comemorou o Dia Mundial do Rock em grande estilo no sábado dia 15 de julho com o Festival Crossroads. Reunindo 50 atrações por 15h, o objetivo do evento foi celebrar o rock com a família e os amigos. Então, ocupando a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame, o Crossroads do Dia Mundial do Rock teve seis palcos, feira de vinil, brechós, flash de tatuagem e muito mais!
O Festival foi organizado pelo Bar Crossroads em conjunto com a Planeta Entretenimento, além de ser divulgado pela Tip – Performance de Mídia. Juntos, eles conectaram mais de 15 mil pessoas para celebrar o rock ‘n roll.
Então, é claro que o Suco foi conferir o Festival para te contar como foi!
I Wanna Rock!
Primeiro de tudo, vamos falar da música. No centro da Pedreira, no caminho até a Ópera e na Ópera de Arame em si, os palcos estavam distribuídos de forma que um não atrapalhasse a música do outro. De qualquer forma, a organização do evento tomou cuidado de evitar grandes apresentações simultâneas em palcos diferentes, para que os roqueiros pudessem aproveitar o Festival plenamente.
Com tantas bandas se apresentando, vamos trazer aqui alguns dos destaques do Festival. O primeiro deles, Plebe Rude, banda de destaque no metal brasileiro. Eles se apresentaram à noite, quando o Festival estava bombando. É claro, conseguiram animar a galera ainda mais, mesmo que muitos estivessem lá desde as 13h.
Além disso, Black Pantera, banda que homenageia os Panteras Negras — movimento em defesa da comunidade negra — se apresentou no palco principal um pouco antes, às 19h30. Com um trash metal recheado de letras abordando o racismo e discriminação, eles iluminaram a Pedreira Paulo Leminski.
No entanto, mesmo com tantas bandas que levam os roqueiros completos à loucura, quero dar destaque a uma banda que levou os mini roqueiros à loucura. Assim, a primeira atração do Palco Bastards foi a Rockids, uma banda de rock voltada para crianças. Incrível, não? Foi uma graça ver os pequenos e seus pais fazendo headbanging, pulando e curtindo o rock, com direito a competição de air guitar no final do show.
Além disso, a banda The Elder arrasou com músicas do Metallica e Black Sabbath ainda no começo da tarde, já dando aquela dose de energia pra galera. Mesmo assim, quem queria algo mais sossegado conseguiu aproveitar o show do Marley in Concert, por exemplo, no Palco Thunderstruck.
É claro que durante as 15h do Festival Crossroads mais dezenas de bandas se apresentaram, mas você pode ver a line-up completa AQUI.
Girls Just Want To Have Fun!
Agora, além das músicas vamos falar das outras atrações, que não ficaram nem um pouco para trás. Perto do Palco Cross, a Red Bull montou uma pista de skate, onde rolou até mesmo um campeonato da etapa Mind the Gap. Ou seja, o objetivo era fazer uma manobra num “gap”, em um espaço entre duas plataformas. Além disso, o espaço também tinha área com instrutor, para quem quisesse ter uma aula gratuita.
Também pensando nos pequenos rockstars, o Kinder Park — grupo especializado em playground infantil — montou uma área enorme de brinquedos. Com escorregador, piscina de bolinha e brinquedos infláveis, eu fiquei tentada a perguntar se era só para as crianças.
O Festival investiu muito no entretenimento, pois havia uma área de feira de vinis, com discos antigos e bem preservados à venda. Ao lado, tinha um flash tattoo com desenhos incríveis, onde a galera aproveitou pra deixar o momento marcado.
Mais à frente, um palanque inteiro voltado para brechós, com venda de roupas para a moda rock ‘n roll. Além disso, dois estandes voltados para motoqueiros e motociclistas exibiram motos incríveis e peças de vestuário para esse público.
Porém, me impressionou ver que o Festival tinha duas massagistas profissionais e algumas maquiadoras e cabeleireiras disponíveis. Ou seja, até mesmo nós roqueiros precisamos de um dia de princesa, não é mesmo?
Por fim, a gastronomia do lugar veio em peso, com uma grande praça de alimentação e caixas móveis espalhados por todo o evento. Inclusive, a Coca-Cola levou em peso seu drink com Jack Daniels — um sucesso no evento — e fez um lounge super agradável pra sentar e aproveitar o momento.
Life is Ours, We Live it Our Way
Pra finalizar, vou ressaltar a minha parte preferida do evento. O Crossroads é realmente um lugar pra famílias, pra reunir os amigos e pra verdadeiramente curtir o momento. Longe dos estereótipos de shows de rock ou de festivais “alternativos”, o Crossroads tem uma atmosfera leve, descontraída e acolhedora.
Eu vi incontáveis famílias se divertindo juntas, com crianças de colo ou pré-adolescentes. Inclusive, o Festival mostrou a força do rock, pois tinha gente de absolutamente todas as idades. Bebês, jovens, adultos e idosos, todos compartilhando esse gênero musical atemporal.
Enfim, o Festival Crossroads do Dia Mundial do Rock bateu as expectativas e deixou aquela saudade antes mesmo de terminar. Ainda bem que ano que vem tem mais!