Um dos grandes lançamentos do mês, é com certeza o mais novo título da Ninja Theory, Hellblade: Senua’s Sacrifice. Com quatro horas de gameplay (ininterruptos), tive que parar e escrever o PRIMEIRO GOLE para vocês.

Confesso que não conheço tanto, os trabalhos da Ninja Theory, apesar de ter jogado Heavenly Sword e um pouco do reboot de Devil May Cry, mas fiquei surpreso e muito feliz de ter um título desses – e deles – para PC (além de Playstation 4), a qual agradeço ao pessoal da GOG ter disponibilizado uma cópia para a gente.

O jogo é curto, e até já me aproximei do final, mas queria postar algo o mais rápido possível, antes do veredito em REVIEW.

O furor do lançamento

Anunciado durante a Gamescon de 2014 – e como um título “AAA independente” – Hellblade: Senua’s Sacrifice vem com uma direção de arte impecável, encabeçada por Hugues Giboire e programada em cima da Unreal Engine 4, e se você pensar em algo “ah, não vai rodar em meu PC”, pode estar enganado!

O jogo é bem leve – apesar de ser muito bonito graficamente – e conta com alguns macetes para tentar “driblar” o que o deixaria mais “pesado” (pelo menos, eu acho), por exemplo:

  • As áreas exploráveis são pequenas e conta com uma jogabilidade linear. Não é possível saltar ou subir em tudo e os ambientes contam com um design de mapa inteligente, ou seja, depois de cumprir uma missão, é mais fácil e rápido voltar para poder prosseguir no jogo.
  • Senua conta com dreadlocks, o que deve facilitar e MUITO em conseguir reproduzir com naturalidade seus cabelos. Não é necessário fazer aquele trabalho “fio a fio”, como o caso de Lara Croft e Lightning.
  • O jogo não possui HUD (heads-up display), aqueles menus e informações na tela. Tudo é feito de forma visual e sem muitas indicações. Como eu diria, é no “feeling”.

O que é real?

Um dos burburinhos de Hellblade: Senua’s Sacrifice foi quanto a “se você morrer muito no jogo, seu progresso é perdido”. Não achei fontes de que isso possa ser real, porém, isso é colocado de forma metalinguística, para com a personagem. Ela está amaldiçoada, contaminada, e partindo de sua mão direita. Quanto mais você morrer, mais esta doença começará a tomar o corpo dela.

Entretanto, conforme você passa por missões, esta mesma maldição toma conta de seu corpo, você morrendo ou não. Isto é parte da narrativa do jogo – o que é interessante – e dá aquele frio na espinha, com medo de perder teu save, caso realmente aconteça.

Um dos principais pilares do game (explorada mais em nossa REVIEW), é quanto a psicose. De cabeça, não me recordo uma obra cinematográfica, e muito menos do universo dos games em tratar esta doença mental de forma tão fascinante. Tudo é compartilhado. Você VIVE de fato a “realidade” da protagonista Senua.

Imersão Narrativa

Apesar do jogo ter um FOCUS (essa é para quem jogou 😛) na história e narrativa, há jogabilidade. Muitos encararam o jogo como Walking Simulator, mas ele não se limita apenas à isto. Além dos enigmas e puzzles, existem combates pontuais e até desafiadores.

Hellblade: Senua’s Sacrifice consegue trazer uma imersão fora do comum, a seu jeito e deve figurar entre os melhores lançamentos do ano. Uma dica: JOGUE COM FONES DE OUVIDO. Se for daqueles 5.1, melhor ainda! Sua experiência agradece.

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