Baraldi
    Baraldi
    Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.

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    A Menina Índigo | Review

    Participamos da cabine de A Menina Índigo, um longa nacional dirigido por Wagner de Assis (Nosso Lar) e que tem previsão de estreia para 12 de outubro.

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    O ano do cinema nacional está esmagador, rasgar elogios aos nossos filmes é pouco, realmente fica uma curiosidade quais serão os premiados no ano que vem, pois a briga está boa.

    Mais um filme digno de risadas e emoções está chegando no mês de Outubro, com nomes premiados em seu elenco, que também te fará refletir à questionável nova geração.

    Um excelente filme apesar de parecer um exagero de otimismo, tudo é entregue na medida certa para que as pessoas consigam absorver a mensagem.

    Pôster de “A Menina Indigo” (Imagem Divulgação)

    Um sonho de colorir o mundo

    A Menina Indigo conta a história de uma garota feliz que sonha em colorir o mundo, uma criança especial com um dom um tanto inusitado. Sempre com um sorriso no rosto, a inocência infantil que apenas demonstra amor e harmonia, independente do problema familiar vivido, pais divorciados e avô investigado por envolvimentos de propina.

    Muitas mensagens são mostradas nesse filme, mas a que mais chamou a atenção foi aquela que hoje é tanto discutida: o pai da menina, colunista de uma revista, defende a liberdade de expressão da garota, sempre incentivando o toque artístico dela, deixando-a colorir tudo, levando o termo “o mundo é uma tela em branco” de forma literal, enquanto sua mãe, é uma mulher de negócios, sempre envolvida em grandes reuniões, a qual corta as asas da pequena, defendendo estudos e cursos extra curriculares para crescer e possuir cargo de patente alta na sociedade, ou seja, trabalhar para ficar podre de rica em um emprego monótono.

    Letícia Braga em A Menina Índigo (Imagem Divulgação)

    Positividade e Otimismo

    O roteiro traz otimismo, positividade e harmonia de forma extrema, são poucas as cenas de impacto negativo, e mesmo essas cenas, não são feitas de forma forte, talvez por nos fazer colocar na cabeça da criança, apesar da briga entre pais divorciados não ser uma boa coisa para criança em crescimento, além de que pais separados é um trauma forte para a criança, ela acaba encontrando modos de se animar, essa é a criança moderna, parece que tudo passa mais rápido, facilmente superado ou suportado.

    O papel da garota é realizado por Letícia Braga, seu segundo filme na carreira, o primeiro foi a adaptação da série Detetives do Prédio Azul (DPA) – O Filme (veja nossa REVIEW AQUI), temos um belo talento sendo lapidado aqui, ela foi incrível, mesmo na presença do premiado Murilo Rosa, o pai da criança e Fernanda Machado, que faz o papel da mãe, mostrou grande talento, mesmo não sendo um papel complexo, mas que poucas crianças conseguiriam fazer de tal forma.

    Fernanda Machado e Murilo Rosa em “A Menina Índigo” (Imagem Divulgação)

    O que falta em nossas vidas?

    O filme estreará em 12 de outubro, dia das crianças, perfeito para a família se reunir, dar uma respirada e curtir o dia que os pequenos tanto amam.

    Nada melhor do que aproveitar esse filme, inspirado no livro, “Menina Indigo” que mostra aquilo que falta em nossos dias atuais, um pouco mais de amor e alegria para momentos conturbados.

    Esse filme traz tantas mensagens reflexivas de positividade, que te fará repensar muitas coisas, além da questão da criança moderna, limitar suas ações para um futuro de grandes patentes, ou defender a liberdade e deixar escolher seu próprio caminho, mesmo ainda sendo muito pequena, eterna questão.

     

     

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    Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.

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